Descompassos
Esta mobilização dos professores da rede estadual tem muitas singularidades. Está chegando no vigésimo dia, causando transtornos de toda ordem para os alunos e os pais que não tem onde deixá-los, e, no entanto, o apoio da comunidade tem sido quase consensual.
Outro fato que revelou o descompasso sobre as primeiras medidas do governo foi a reação da base aliada na Assembléia Legislativa. Quando o secretário Marco Tebaldi encaminhou ofício para ser apreciado na assembléia estadual do magistério fixando que o piso era equivalante à remuneração, contrariando o espírito da lei e a decisão do Supremo, os professores nem a consideraram uma proposta. A rejeição foi instantânea e unânime. Na Assembléia Legislativa, a atitude do secretário foi duramente criticada até por aliados, a tal ponto que chegou-se a imaginar tratar-se de fogo amigo. Na realidade, os fatos demonstraram que contestaram pela absoluta inaplicabilidade da proposição oficial.
Veio a medida provisória do piso, com aplicação parcial na base da carreira, e um bombardeio de críticas da oposição, com intervenções pedindo a rejeição. Outra exceção que teve efeito político dentro do Centro Administrativo: não houve um só deputado governista que, da tribuna ou em apartes, tenha criticado a greve dos professores. Os que não se declararam aliados, pediram moderação e negociação com o governo.
A medida foi engavetada e criou o principal fato político da greve.
Outro fato que revelou o descompasso sobre as primeiras medidas do governo foi a reação da base aliada na Assembléia Legislativa. Quando o secretário Marco Tebaldi encaminhou ofício para ser apreciado na assembléia estadual do magistério fixando que o piso era equivalante à remuneração, contrariando o espírito da lei e a decisão do Supremo, os professores nem a consideraram uma proposta. A rejeição foi instantânea e unânime. Na Assembléia Legislativa, a atitude do secretário foi duramente criticada até por aliados, a tal ponto que chegou-se a imaginar tratar-se de fogo amigo. Na realidade, os fatos demonstraram que contestaram pela absoluta inaplicabilidade da proposição oficial.
Veio a medida provisória do piso, com aplicação parcial na base da carreira, e um bombardeio de críticas da oposição, com intervenções pedindo a rejeição. Outra exceção que teve efeito político dentro do Centro Administrativo: não houve um só deputado governista que, da tribuna ou em apartes, tenha criticado a greve dos professores. Os que não se declararam aliados, pediram moderação e negociação com o governo.
A medida foi engavetada e criou o principal fato político da greve.
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